sexta-feira, 29 de abril de 2011

Remar. Re-amar. Amar.

Algo muito diferente aconteceu aqui dentro: um pouco de emoção, um tanto de saudade e uma faísca de amor precoce se misturaram a melancolia guardada e reinventada tantas vezes dentro desse peito camuflado por alguns quilos de expectativas emprestadas. O resultado é esse sentimento tão desconhecido que hoje prevalece aqui. Algo que não dá medo, só da vontade. Vontade de explorar cada centímetro dessa pequena distância entre nós e arrumar uma desculpa no meio do caminho só pra te trazer pra mais perto de mim; vontade de te dar a mão e correr pra qualquer lugar onde o resto do mundo seja a última alternativa no nosso plano de "felizes para sempre enquanto durar"; vontade de ser refúgio nas suas fugas de si mesmo; vontade de ser o mar pra te sentir mergulhar em mim.
Que o tempo que resta seja suficiente pra que o nosso quase-amor se manifeste de todas as mil maneiras possíveis e consiga virar amor. Desses que arrebata, que envolve e não cobra continuação; desses que se contenta com o presente, que ignora o passado e não faz planos pro futuro: futuro é daqui a um minuto. Que seja possível seguir de mãos dadas e corações abertos pra receber tudo aquilo que quiser entrar.
Te espero logo ali. Vem comigo. Deixa os medos, as lembranças. Traz só os desejos e as esperanças. Vamos juntos encontrar um pouco dessa felicidade que está guardada em algum lugar nesse infinito de sonhos que a gente criou. Vem tornar seu esse coração que de segundo em segundo, chama por você.

Créditos do título: Caio Fernando Abreu.

7 comentários:

  1. Primeiríssima, ah Flávia eu sempre sou apaixonada pelos seus textos, que as vezes eu me pergunto se você tirou as idéias de mim e colocou ai, enfim parabéns, e escreva sempre, por que um blog como seu não pode ser abandonado, e palavras como a suas não podem ser esquecidas, parabéns.
    xoxo.

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  2. Primeiríssima, ah Flávia eu sempre sou apaixonada pelos seus textos, que as vezes eu me pergunto se você tirou as idéias de mim e colocou ai, enfim parabéns, e escreva sempre, por que um blog como seu não pode ser abandonado, e palavras como a suas não podem ser esquecidas, parabéns.
    xoxo.

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  3. Flávia, seus textos sempre me trouxeram esperança. E quando você escreve de um quase-amor, quem sou eu com palavras para explicar esse sentimento que sinto? Magnífico.

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  4. 'Vem tornar seu esse coração que de segundo em segundo, chama por você.' , que coisa mais linda! este seu post combinou tanto com tudo que se passa comigo ultimamente, realmente adorei. seguindo, um beijo

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  5. Que bonito texto guria. Resgata em mim o lado apaixonada, que anda louca por uma romance, um amor novo. Um beijo pra ti.

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  6. Mais um belíssimo texto, mas como diria Renato:
    "Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era prá sempre sem saber que o pra sempre... sempre acaba..."

    Mas talvez você prefira Lispector. Pelo menos é uma frase que qualquer "autor" deve ter em mente...
    "Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava."

    Esperança é a palvra chave.
    Fique bem.

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