domingo, 4 de abril de 2010

You are, always.

Porque é saudade, na forma mais clássica, melancólica e clichê, e todas as outras definições "remodeladas" são pura bobagem; desisti de tentar dar outro nome, significado, sentido. Desisti de negar e de fingir que cada parte do nosso código, indecifrável e tão nosso, não ocupa a maior parte do meu pensamento, das minhas palavras e desse velho-novo coração cansado.
Incrível, como na nossa visível diferença, nos tornamos completa e absolutamente comuns. Porque eu te conheço e reconheço de todas as formas; sei que a tua pose de homem super nem aí, é só pose mesmo, pra me fazer acreditar na tua história ultrapassada de que "quem vive de passado, é museu". Pois esteja certo de que eu não acredito meu bem, e tudo isso, porque sou exatamente como você, em forma, fala e conteúdo; as mesmas idéias, o mesmo discurso e certamente a mesma imagem diante dos seus olhos: a mesma criança, menina e mulher de sempre. É, e porque assim como você, eu sempre deixei o teu espaço vago, porque o teu lugar, é teu; porque assim como você eu disse sim, todas as vezes em que o nosso sempre amor não soube esperar pela hora certa, e nos trouxe a urgência de ser de novo, nosso. De novo, mais uma vez e sempre. Nosso novamente amor que supera desavença, tempo e tudo o que já foi pedra no nosso caminho cheio de curvas e placas em direções contrárias.
Distância boba essa a nossa, que hoje já não significa grande coisa, que hoje não passa de um metro insignificante que nos separa todos os dias. Eu espero sim, muito de você. E espero uma, duas ou mil vezes; é fato, que a nossa velha, velha, velha história de amor perfeito e cheio de defeitos não tem pressa. É só uma saudade parecida com uma imensidão que me invade, as vezes. A saudade do que é proibido, do pacto inquebrável do nosso beijo, nossa marca, cicatriz, promessa. É só essa fatia de você, que não é só, é um pedaço, e é de você, que por mais efeito que me cause, as vezes e sempre, parece pouco pra tanto. Tanto, tanto, tanto, que por pouco, não cabe em mim.
A eterna romântica sempre volta a tomar forma, quando a minha nova paixão antiga, da sinais de que quer ser o menino dos meus olhos, a mágica fantasia do meu sorriso, a minha busca interminável. Você sabe, eu sei e palavra nenhuma vai conseguir perfeitamente explicar: you are, the only exception.

6 comentários:

  1. Ah, Flavinhaaaaaaaa sempre parece que suas linhas são escritas exatamente pra mim...


    "É só essa fatia de você, que não é só, é um pedaço, e é de você, que por mais efeito que me cause, as vezes e sempre, parece pouco pra tanto. Tanto, tanto, tanto, que por pouco, não cabe em mim"

    Me sinto assim, exatamente sem tirar nenhuma palavra....

    Um beijo e linda semana!!!!

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  2. Que post perfeito!!!

    Saudade... Sentimento tão incrivel e que machuca tanto.. mas que também nos faz crescer as vezes.

    Amei o post!!Muito lindo, muito romântico.. Perfeito!!
    bjos

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  3. É exatamente assim.
    Lindo demais!

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  4. Fla linda!
    "É só essa fatia de você, que não é só, é um pedaço, e é de você, que por mais efeito que me cause, as vezes e sempre, parece pouco pra tanto. Tanto, tanto, tanto, que por pouco, não cabe em mim."

    O q dizer ne? =O

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  5. "A eterna romântica sempre volta a tomar forma, quando a minha nova paixão antiga, da sinais de que quer ser o menino dos meus olhos, a mágica fantasia do meu sorriso, a minha busca interminável."

    ah, Flavia, você sempre faz isso. você sempre me deixa sem saber o que dizer, só pensando em como é que você consegue escrever coisas assim.

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  6. Essa música, é a minha música preferida da minha banda preferida, não dava para gostar mais do seu texto. Ah, e Flávia, só tenho que te dizer mais uma coisa: obrigada por voltar a escrever.

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